segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010





Alice tinha alergias de tudo quanto era tipo,mas nunca tinha realmente macado um alergogista.
Acho que no fundo era charmoso ser asmática,fragilidade poder ser interessante,mas passa a ser uma marca registrada de uma hipocondria velada.Alice estava precisando ler,pegava vários livros ao mesmo tempo, não lia absolutamente nada.Nada lhe focava a atenção.Será que além de alérgica ela era hiperativa?o corpo todo explodia numa pulsação calorenta e calórica,um doce seria o destino de um verso,uma fritura poderia comprar uma prosa.Regimes entediavam Alice,que embora gostasse muito das folhas,não suportava mais de uma semana vendo só verde na sua frente,ela optava pelo colorido,ela precisava de poluição visual pela casa.Um dia perguntaram para ela se seu blog era confessional,pergunta densa essa não?
O QUE em nossa realidade pode ser ficção?e o que em nossa ficção pode ser Real?
não ouso colocar ponto onde as reticências afloram mais a minha imaginação.
Equilibro a pele,as reações químicas o paladar...
a casa agora reflete barulhos suspeitos,dos vizinhos que teimam em me descobrir,escondida aqui.Pobres garotos interioranos,não sabem como se acha uma órquidea amarela.
esse texto está ficando chato,monótono e fala de tantas coisas ao mesmo tempo de nada.
Alice tinha disso,era estranha,absurda e exageradamente caótica e romântica.
azar o dela não é mesmo?

Flô

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