quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Alice se embriagou de todas as luas que pôde visitar,ela tomou todos os goles de nuvens que pode enxergar,bebeu,chorou,falou com o céu como se lá houvesse mesmo portas,chamou pela sua mãe,queria vê-la,falar,tocar,abraçar..é pecado?
O pecado de Alice era sentir tudo demais.ExTRAVASAVA,transbordava.E um colo de noite ninava suas angústias um beijo da menina madrugada a deixava certa que ainda era cedo demais para esta visita.

A.C.F
Alice que agora podia visitar o outro lado do muro,degustava enfim novos cogumelos em seu jardim de enfeite.Não levitava por isso.Levitava por saber que todos os muros são transponíveis,e isso a deixava em paz.

A.c.F
Em seus cabelos cacheados Alice escondia as palavras mais doces,certa que no momento propício enrolaria também as estrelas que lhe visitassem,guardaria a noite bem perto,poderia sentir as constelações fazendo cócegas em seu ouvido,era tudo devaneio de Alice.Pobre garota pertubada.Precisa de tratamento.AMENTO,tratar com amor.isso.Alice ia,e indo imaginava que fugia,de que/?a noite lhe dizia absurdos,a noite puxava seus cabelos sujos,as estrelas com egos confusos brigavam o tempo todo,prendia o cabelo desesperada.era hora de amanhecer.O sOL sempre trazia a inevitável realidade.a Tesoura jogada no chão.Alice cortou os cabelos.

A.C
Na parede caótica o medo estigmatizado,o reboco antigo,consternado,e Alice ainda via nuvens...Natureza inerente,que se jogava em tudo quanto fosse concreto.Ela via céu se preparando para tempestade,e os nuances de branco,cinza e amarelo iam se abraçando formando uma só vontade de chorar.Alice nua como a parede,despedaçada como a parede,sentia assim como céu de tijolos que seu ser se transformava para chover,e chorava,berrava,gritava,porque a parede destruída era poesia construída.Era só vontade de escrever.